Com as recentes atualizações nas pesquisas sobre educação bilíngue bem como a elaboração de documentos importantes, como as Diretrizes Nacionais para a Educação Plurilíngue no Brasil (parecer CNE/CEB nº 2/2020, aprovado em 9 de julho de 2020) e a BNCC (Base Nacional Comum Curricular), torna-se necessário promover a formação de professores e profissionais da área acerca de como podem pensar em suas práticas docentes de ensino bilíngue no Brasil.

Por um lado, a resolução aponta definições e orientações sobre a concepção de escola bilíngue, documento este, que foi elaborado por profissionais que atuam profissionalmente e pessoalmente em estudos da educação bilíngue.

A próxima etapa para a validação final é a homologação do MEC, após isso, as instituições precisarão conhecer e fazer valer o que orienta o parecer. Para isso, precisam se preparar.

Segundo a BNCC, a língua inglesa precisa permitir ao aluno atuar como protagonista no mundo, de modo a ser uma ferramenta de comunicação que permite conhecer novas culturas e para usos diversos por falantes multilíngues em contextos variados.

Assim, o documento ressignifica a concepção de língua inglesa como uma língua franca que pertence a muitos povos, nativos ou não nativos, com identidades diversas.

O inglês é visto como um conhecimento essencial na formação dos alunos que amplia as possibilidades de acesso à informação e interação no mundo contemporâneo. (revistaeducacao.com.br) Por fim, o Curso de extensão em Ensino Bilingue reúne pesquisadoras e profissionais da área para promover encontros de formação sobre os documentos e pesquisas da educação bilíngue no Brasil e no mundo.

Uma oportunidade para aperfeiçoar os conhecimentos e se preparar para o aprimoramento da prática educacional